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O mês de outubro marca o ano com a atenção voltada para a conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama – é a campanha Outubro Rosa. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, sendo responsável por 66.280 novos casos da doença no país em 2020. A detecção precoce desse tipo de câncer pode garantir até 95% de chances de cura, portanto os exames periódicos e o autoexame são indispensáveis.
Segundo Maria Fernanda Grecco Meneghel, presidente do Instituto Rosa do Bem – que trabalha com ações de prevenção ao câncer de mama na cidade de Americana/SP e região -, a campanha Outubro Rosa é importante, e o movimento deve ser estendido também para os outros meses do ano. “O diagnóstico precoce salva vidas e, por esse motivo, devemos ‘sacudir’ as mulheres a realizarem os exames preventivos, a terem qualidade de vida, a se alimentarem bem, e até mesmo a manterem pensamentos positivos”, afirma. “O quanto antes tivermos o diagnóstico, mais mulheres serão curadas, e é esse o propósito do nosso trabalho”.
O Instituto Rosa do Bem surgiu em 2011 como um movimento de conscientização em favor do diagnóstico e prevenção do câncer de mama. A criação partiu de Maria Fernanda, que desde criança acompanhava a mãe em trabalhos voluntários na Rede Feminina de Combate ao Câncer. Em 2015, o projeto foi patenteado e passou a atuar por meio de ações efetivas de melhoria da qualidade de vida da mulher, como o oferecimento de mamografias gratuitas e a doação de alimentos. Hoje, a rede conta com mais de 75 entidades atendidas, 7.320 exames oferecidos e uma caminhada anual que já reuniu quase 50 mil pessoas.
Além do cuidado com a saúde física, a integridade mental também é imprescindível quando o assunto é o tratamento contra o câncer de mama. A doença é considerada “vilã” e temida, mesmo que sua taxa de cura seja alta, ultrapassando os 90%. Para Daiane Antonelli, psicóloga da Uniap (Unidade de Apoio aos Portadores de Câncer), o acompanhamento psicológico é um precioso suporte após o diagnóstico. “Nunca estamos preparados. Nossa cultura nós limita. O diagnóstico paralisa, pois sempre vem a mente o pior resultado”, diz. “O acompanhamento psicológico pode dar suporte para que a pessoa possa falar sobre seus medos e inseguranças, e criar base para que o tratamento seja encarado com forças”.
A especialista explica que as fases enfrentadas no processo de tratamento de uma doença, como o câncer, são semelhantes às do luto. O paciente inicia o processo com a negação, passa pela raiva, barganha e depressão para, enfim, chegar à aceitação. “É um processo difícil, principalmente quando inclui a necessidade de procedimentos como a mastectomia, mas é importante ter em mente que você é mais forte do que imagina”, orienta. “Seja paciente com você, não fique com medo de perguntar. Busque informações. Dentro de nós existe uma fênix que das cinzas ressurge. Jamais desista de você”.
Confira as ações apoiadas pela Danny Cosméticos na campanha Outubro Rosa 2021:
por Mariana Requena